A lista dos 10 países onde há mais perseguição
- Coréia do Norte
- Arábia Saudita
- Irã
- República das Maldivas
- Butão
- Iêmen
- Afeganistão
- Laos
- Uzbesquistão
- China
Confira também os detalhes dos três países mais perseguidos:
1. Coréia do Norte
A Coréia do Norte está no topo da lista pela sexta vez consecutiva. O governo trata de forma dura todos os oponentes, incluindo as pessoas envolvidas em práticas religiosas. O culto à personalidade desenvolveu-se em torno do líder do país, Kim Jong Il, e de seu pai, falecido há pouco tempo, e presidente fundador, Kim Il Sung. A população norte-coreana está separada e isolada do resto do mundo e depende do regime para suprir suas necessidades.
A Coréia do Norte está no topo da lista pela sexta vez consecutiva. O governo trata de forma dura todos os oponentes, incluindo as pessoas envolvidas em práticas religiosas. O culto à personalidade desenvolveu-se em torno do líder do país, Kim Jong Il, e de seu pai, falecido há pouco tempo, e presidente fundador, Kim Il Sung. A população norte-coreana está separada e isolada do resto do mundo e depende do regime para suprir suas necessidades.
Os norte-coreanos têm uma percepção muito difundida de que o cristianismo é “um elemento ruim” nesse país socialista. As autoridades norte-coreanas perseguem e matam brutalmente o povo de Deus. Os cristãos são espancados, presos, torturados ou mortos por causa de sua crença religiosa. Nossa fonte de informações estima que o número de cristãos clandestinos é de, pelo menos, 200.000, e é provável que haja de 400.000 a 500.000 cristãos na Coréia do Norte.
Pelo menos, um quarto dos cristãos está preso em campos de prisioneiros políticos por causa da fé, lugares de onde raramente as pessoas saem vivas. A Coréia do Norte e a China freqüentemente promovem batidas com a finalidade de prender refugiados e aqueles que os ajudam. Entretanto, os cristãos são corajosos e sonham com a reabertura das igrejas de seus antepassados.
2. Arábia Saudita
Na Arábia Saudita, governada pela sharia, a condição deplorável da liberdade religiosa permaneceu, de modo geral, inalterada em 2007. A apostasia (conversão para outra religião), nesse reino em que se aplica a interpretação rigorosa da lei islâmica, é punida com a morte, se o acusado não se retratar. Não houve relatos de execuções por apostasia em 2007.
Na Arábia Saudita, governada pela sharia, a condição deplorável da liberdade religiosa permaneceu, de modo geral, inalterada em 2007. A apostasia (conversão para outra religião), nesse reino em que se aplica a interpretação rigorosa da lei islâmica, é punida com a morte, se o acusado não se retratar. Não houve relatos de execuções por apostasia em 2007.
O culto público não-mulçumano é proibido. Os fiéis não-mulçumanos que se envolvem nessas atividades correm o risco de sofrer detenção, prisão, açoitamento, deportação e, às vezes, tortura. Em 2007, como nos anos anteriores, diversos cristãos foram presos por seu envolvimento em atividades religiosas.
3. Irã
O islamismo é a religião oficial do Irã, e todas as leis e regulamentações são consistentes com a interpretação oficial da lei sharia. Embora os cristãos sejam uma minoria religiosa reconhecida que tem a liberdade religiosa garantida, eles relatam prisões, assédio e discriminação por causa da fé. Permite-se que a igreja armênia e a assíria ensinem os irmãos do campo na língua deles, mas é proibido ministrar para ex-mulçumanos (na língua farsi).
Sob as severas leis iranianas de apostasia, qualquer mulçumano que deixe o islamismo e abrace outra religião enfrenta a pena de morte. O culto de muitas igrejas é monitorado pela polícia secreta. Os cristãos que são ativos nas igrejas ou no movimento dos grupos de células são pressionados. Eles são interrogados, detidos e, às vezes, presos e espancados.
Indivíduos cristãos são oprimidos pela sociedade e pressionados pelas autoridades. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego e são despedidos com facilidade quando se torna conhecido que são cristãos. Também em 2007, os líderes de igrejas domésticas e cristãos ex-mulçumanos foram presos e interrogados por exercer atividades religiosas na privacidade de sua casa.